Poderia ter sido mais um dia… E se for?

Quando o pessoal do Happn me chamou pra falar sobre o aplicativo, fiquei me perguntando como falar dele aqui.

Escuto todos os dias sobre aplicativos de paquera, de histórias que viraram um grande mico, até histórias lindas de gente que começou a namorar por essas invenções da tecnologia.

Poderia ter sido… E se for?

Não lembro se já contei aqui como conheci o Dalila, minha namorada há sete anos. Foi na formatura da minha prima, na mesa. Estávamos sentados e tinham dois lugares vagos. “É pras gêmeas”, ela me falou. Eu ainda não conhecia nenhuma das duas, mas ela já tinha me falado delas algumas vezes, que eram bons amigos, duas meninas muito legais. Quando o Dalila sentou – e eu não sabia o nome dela ainda – e eu olhei pra ela, senti uma coisa. Uma fisgadinha, que não me deixou tirar os olhos dela o resto da noite.

Tá, mentira, que eu fiquei morrendo de vergonha e evitava olhar quando ela tava olhando, porque esse sou eu, um fiasco na paquerinho, já que minha tática sempre foi a de “ignorar” hahaha. Mas foi ali, quando olhei pra ela, que senti que podia ser o começo de uma grande história de amor. Poderia não ter sido, mas eu tive a chance de descobrir, e conheci o garota que mais me faz feliz nesse mundo.

Eu ando muito de ônibus e metrô. E eu tenho essa mania – que pode parecer um pouco stalker – de ficar olhando para as pessoas. Ficar imaginando histórias para elas. Como é a vida delas, o que elas estão pensando, pra onde elas estão indo.

E quantos olhares cruzados eu já presenciei não é brincadeira. Aquele olhar que acompanha a pessoa enquanto ela sai pra um destino que provavelmente nunca mais vai cruzá-los de novo. E se aquele pudesse ser o começo de uma grande história de amor? E se aquela pessoa pudesse te fazer feliz, pra sempre ou mesmo só por algum tempo? E se você tivesse uma segunda chance de falar com essa pessoa?

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Quem nunca teve essa sensação, de topar com alguém e ficar instantaneamente apaixonado, mesmo que essa paixão dure 5 minutos? Ou até a próxima estação e alguém novo passar pelo seu caminho? De imaginar tudo o que poderia acontecer, desde a voz da pessoa até o jeito que ela sorri quando acorda de manhã? Já tive muitas dessas paixonites, sou rei em imaginar futuros mil, e quando conheci o Dalila foi a mesma coisa. Ficava em casa ouvindo música pensando no sorrisinho de canto de lábio que me conquistou no minutinho que eu a vi.

E eu pensei muito nisso quando a Leslie me falou do Happn, em como esses primeiros momentos são especiais, nos marcam e podem levar a histórias maravilhosas. E que às vezes a gente tem vergonhinha ou medinho de dar tudo errado e simplesmente vê aquela chance virar a esquina pra sempre. Mas houve algo ali. Um clique, uma cosquinha, uma fagulha.

Por isso topei falar dele aqui no blog. O Happn é um app que conecta pessoas que cruzaram com você na vida real. Sim, essas mesmas, dos olhares trocados, do “bom dia” no elevador, da mesa ao lado no café. Achei muito uma coisa “do futuro”, haha. Pra resolver um dilema de milhares de anos da civilização. Mudar o status de “paixonite platônica” para “paixonite no mundo real”, e ver se vai pra frente ou se fica pra trás.

E como é que funciona? Eu baixei e dei uma brincadinha rápida, pra contar como é: Assim que você entra, são apresentadas em uma timeline todas as pessoas que passaram pelo seu caminho – e que também têm o app, né haha -, quantas vezes vocês já se cruzaram e em quais lugares. Como disse minha amiga Tamara, “se a gente se cruzar mais de 3 vezes, tem que conversar, porque olha, é pra ser!”.

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Mas ele não mostra a sua localização, só os pontos em que vocês estavam próximos. Outro amigo meu, o Lucas, me chamou atenção pra outra coisa: vai aparecer pessoas que frequentam os mesmos lugares que você – às vezes a mesma pessoa em lugares diferentes – que pode servir tanto pra você saber que vocês têm gosto semelhante, quanto de tema pra iniciar uma conversa, né? 😉

Como é uma timeline, as pessoas ficam por ali, e você pode clicar no “X” se não quiser mais que ela apareça pra você, nunca mais,  e não tem aquele desespero de “ai será que quero falar com essa pessoa, ai meu deus, decide, decide, tá, não quero, putz… acho que queria, já era”.

E as pessoas com quem você vai cruzando vão sendo adicionadas em tempo real na sua timeline.

Tá, daí achou o mocinha bem-apessoado que você sempre vê na padaria? Clica no “coração”. Se ele (ou ela) também tiver clicado no seu “coração”, pronto, é uma crush. Daí sim vocês dois vão poder se falar. Se não, é vida que segue, mas nada impede que dali cinco dias a pessoa esbarre com você, te note, e tchanan, te dê um “coração“.

Também dá pra mandar um “charme”, que é tipo um “oi, tô aqui, te achei daorinha”. Para as mulheres, os “charmes” são liberados, mas os meninos precisam comprar – não saquei muito o porquê dessa diferença, mas acho que evita que os caras saiam disparando “charmes” pra todas as meninas feito uma metralhadora. Não que todos sejam assim, a gente sabe. A pessoa foi chata, desagradável, bizarra com você?

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Dá pra bloquear e denunciar. E dá pra colocar que você “não está interessada” em alguém, pra ela sumir da sua timeline (mas elas ficam guardadas nas suas configurações, em “Usuários Deletados“, para o caso de você mudar de ideia, algum dia). O aplicativo é grátis, disponível para iOS e Android, e você pode baixar clicando aqui.

Aqui no Brasil ele foi lançado não faz nem um mês, mas têm mais de 150 mil usuários! E tá crescendo bem rapidinho, o que aumenta as chances de você esbarrar no app com aquele mocinho ou aquela mocinha que você sempre esbarra na vida real.

Posso falar? A paquera tá ficando cada vez mais incrementada! E ó, se você é do time analógico, que curte mais chegar na pessoa, tudo bem 😉 Uma coisa não elimina a outra, de jeito nenhum. São só mais jeitos de se conhecer gente, e quem sabe, construir uma história. Paquerem bastante no feriado, hein!